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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Homens mais velhos têm o dobro de chances de gerar filhos com Síndrome de Down, diz pesquisa

Não são só as mulheres que precisam ficar de olho no relógio biológico se querem se tornar mães e ter filhos saudáveis. Para os homens, a idade também importa.


Várias pesquisas indicaram que as anormalidades dos cromossomos ocorrem com mais frequência em bebês nascidos de mulheres acima dos 35 anos e em homens acima dos 40. Com 55 anos, eles têm duas vezes mais probabilidade de serem pais de crianças com síndrome de Down”, aponta o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.

O desgaste reprodutivo dos homens vem a cada dez anos. A partir dos 30, os níveis de testosterona começam a cair e a maturação dos espermatozoides fica mais difícil. Porém, a potência reprodutiva dos homens perde força a partir dos 35 anos.

A resposta está no DNA. Quando mais elevada a idade, mais fragmentado fica o código genético dos espermatozoides, aumentando a infertilidade, o aborto espontâneo e as doenças. Estudos constataram que síndromes como as de Apert, Crouzon e Pfeiffer e a acondroplasia (tipo de nanismo) dependem exclusivamente dos pais mais velhos.

Os pesquisadores também descobriram que essa falha no DNA é mais comum em homens que tiveram mais ejaculações ao longo da vida, devido à necessidade de duplicação das células. Hábitos como fumar, beber, dormir pouco e não ter uma boa alimentação também abalam a quantidade de bons espermatozoides.

* Pesquisa da Universidade Columbia, Nova Iorque, EUA. Disponível na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.


Sobre Dr. Domingos Mantelli

Dr. Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Atraso menstrual pode revelar mais do que gestação

Atrasou? Falhas menstruais podem ser indício de problemas de saúde


O corpo feminino vive ciclos. Por isso, para muitas mulheres, quando a menstruação atrasa um dia, é motivo de preocupação. A razão mais comum para esse acontecimento é bastante conhecido – a gestação – mas não é o único motivo pelo qual o corpo pode demorar para entrar “naqueles dias”. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli, da capital paulista, há muitas causas para que um atraso menstrual aconteça e todos demandam atenção especial, pois podem indicar problemas de saúde.

“Se a gravidez está descartada, algumas das principais causas de atraso menstrual são distúrbios hormonais – que podem ou não acontecer pelo uso de pílula anticoncepcional -, deficiência de ferro (desnutrição) e excesso de atividade física”, conta. A maioria dos atrasos não tem outro sintoma e, até por isso, a mulher deve conversar com seu médico para investigar sua causa.

Nas adolescentes de até 17 anos, o atraso menstrual é bastante frequente. “É uma imaturidade do eixo menstrual. Elas podem ficar até seis meses sem a menstruação e devem procurar orientação profissional para descartar a Síndrome dos Ovários Policísticos, que podem causar esse atraso.” Já nas mulheres mais velhas, as falhas podem acontecer por conta da menopausa e aí ela vai menstruar em alguns meses e em outros não, por conta da falha também na produção hormonal. “Neste caso, ela terá outros sintomas associados, como as ondas de calor, diminuição da libido etc.”, conclui o médico.

Sobre o Dr. Domingos Mantelli
Dr. Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e Pós-Graduado em Residência Médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Ligado às maternidades Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista.


terça-feira, 9 de junho de 2015

Mulheres podem ser alérgicas ao sêmen do parceiro

Inchaço e ardor pós-sexo podem ser sinal de alergia ao sêmen

O pesquisador inglês Dr. Michael Carrol, palestrante sobre reprodução humana da Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, disse que 12% das mulheres apresentam um problema tão sério quanto inusitado: a alergia ao sêmen do parceiro. Apesar de parecer algo impossível de acontecer, o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli conta que o sêmen é composto por uma série de proteínas e hormônios e pode mudar de acordo com a alimentação, o meio ambiente e o estilo de vida do homem. Por isso, dependendo da sensibilidade da mulher a uma dessas substâncias, a alergia pode, de fato, acontecer.

Não significa que ela seja alérgica a todos os sêmens mas, sim, àquele especificamente e os sintomas, como em outras alergias, aparece imediatamente após o contato com o agente alérgeno. “A reação pode ser local, quando o homem ejacula na vagina, levando a sintomas como inchaço e ardor, ou pode ser sistêmico, quando a mucosa absorve o sêmen e ela apresenta sintomas generalizados, como inchaço no rosto, coceira, mal-estar, como em outra alergia. Neste caso, o ideal é procurar um hospital para receber um pronto-atendimento”, orienta Dr. Mantelli.

Apesar de cientistas australianos acharem uma conexão entre a alergia ao sêmen e a endometriose, o obstetra brasileiro conta que casais com esse tipo de problema não costumam enfrentar dificuldades para engravidar. “Em quase 15 anos de atuação, nunca atendi um caso de alergia ao sêmen. Portanto, acho que os números indicados são superestimados. É algo que pode acontecer, mas não é assim tão frequente quanto imaginamos”, conclui.

Sobre o Dr. Domingos Mantelli
Dr. Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e Pós-Graduado em Residência Médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Ligado às maternidades Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista.


terça-feira, 12 de maio de 2015

Ginecologista Dr Domingos Mantelli fala sobre a candidíase

Quando crônica, a candidíase pode levar a uma inflamação vaginal e do colo do útero. Por isso, não pode ser negligenciada. O problema pode afetar até meninas virgens e a detecção é feita por coleta da secreção vaginal por meio do exame de Papanicolau. O tratamento é simples, feito com medicamentos orais e pomadas de uso interno.

A candidíase é um mal conhecido das mulheres. Estima-se que 80% do público feminino vá sofrer deste mal ao menos uma vez na vida e um país tropical como o nosso, com verão de temperaturas intensas, favorece a proliferação da Candida allbicans e a procura pelo tratamento da candidíase. “Além de o ambiente quente e úmido estimular a contaminação fúngica, qualquer extremo de temperatura, para mais ou para menos, enfraquece a imunidade e abre as portas para a candidíase”, explica o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.

Quando crônica, a candidíase pode levar a uma inflamação vaginal e do colo do útero. Por isso, não pode ser negligenciada. O problema pode afetar até meninas virgens e a detecção é feita por coleta da secreção vaginal por meio do exame de Papanicolau. O tratamento é simples, feito com medicamentos orais e pomadas de uso interno.

Com sintomas simples – corrimento esbranquiçado e “coalhado”, coceira intensa e ardor na vulva e na vagina -, a candidíase incomoda muito a paciente. “Há um aumento de procura pelo tratamento dessa doença no verão porque muitas mulheres ficam com o biquíni molhado por muito tempo e também porque, nas férias, acabam tendo uma vida mais desregulada, ingerem mais bebida alcoólica e alteram sua imunidade”, esclarece Mantelli.

“A vagina tem um pH mais ácido, mas qualquer desequilíbrio deste pH pode favorecer o surgimento de corrimentos. Ele não pode estar nem extremamente ácido e nem alcalino”, diz o médico. Para prevenir a candidíase, então, é preciso:
  •          Usar calcinhas de algodão
  •          Dispensar as calças apertadas nos dias de calor
  •          Evitar roupas de material sintético
  •          Não ficar com o biquíni molhado por muito tempo
  •          Trocar o absorvente interno com frequência
  •          Dormir sem calcinha
  •          Manter a alimentação balanceada para que a imunidade fique em alta.


Sobre o Dr. Domingos Mantelli
Dr. Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e Pós-Graduado Residência Médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Ligado às maternidades Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Campanha de Vacinação contra Gripe 2015: a importância da imunização pelas grávidas


Começou em 04 de maio, em todo país, a Campanha de Vacinação contra a Gripe para 2015, realizada pelo Ministério da Saúde. Gestantes fazem parte do grupo prioritário que receberá a vacina. Isso porque elas têm maior risco de desenvolver complicações causadas pela doença e, ao contrário do que se pensa, é mito acreditar que grávidas não devem ser vacinadas.

“A participação das gestantes nesta campanha contra a gripe é de extrema importância e não há problema algum que a futura mamãe seja vacinada”, afirma Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, acrescentando que “logo após a vacinação ocorre imediatamente a imunização passiva do bebê, que passa a ser protegido até os seis meses de idade”, destaca o médico.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, é fundamental realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto.

A campanha vai até 22 de maio e protegerá a população contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.  
Sobre Dr. Domingos Mantelli 
Dr. Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e Pós-Graduado Residência Médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Ligado às maternidades Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista.