Mergulhar de cabeça numa rotina de treinos é comum hoje
em dia. Também, motivação é o que não falta: todo dia surge uma nova comprovação
de como os exercícios físicos contribuem para um estilo de vida saudável.
Porém, tornar as atividades incessantes e os exercícios cada vez mais intensos
é o terreno onde se escondem a pior armadilha, que pode destruir qualquer
treino: overtraining.
Treinar e não ter o tempo para o
corpo se reestruturar é um prato cheio para as lesões e fadigas excessivas. “O
chamado overtraining ocorre, principalmente, porque a aluna não espera o ciclo
necessário para as fibras musculares se recuperarem das microlesões ocasionadas
pelo exercício físico”, explica a fisiologista Luciana Mankel, da Curves
Academia. Isso é, o descanso é primordial – já que, por exemplo, no sono,
ocorrem os principais processos metabólicos para a manutenção do organismo.
“Caso algum deles sofra alteração, o equilíbrio do corpo é afetado a curto,
médio e longo prazo.”
Os sintomas podem ser vários:
sonolência, ansiedade, compulsão alimentar, fadiga muscular e até depressão em
casos mais extremos. “Respeitar os limites do corpo é essencial. As iniciantes,
por exemplo, não devem começar com um ritmo muito alto e intensivo de treino. É
preciso ser progressivo”, pontua Luciana. Assim, o ideal é começar com
exercícios leves e moderados e progredir aos poucos, para que o condicionamento
físico e o organismo em geral acompanhe o progresso. Por isso, a fisiologista
tem a dica: “não virar escrava do exercício é o segredo para conquistar os
objetivos almejados.”
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