segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pauta - Overtraining: o perigo do exagero

Mergulhar de cabeça numa rotina de treinos é comum hoje em dia. Também, motivação é o que não falta: todo dia surge uma nova comprovação de como os exercícios físicos contribuem para um estilo de vida saudável. Porém, tornar as atividades incessantes e os exercícios cada vez mais intensos é o terreno onde se escondem a pior armadilha, que pode destruir qualquer treino: overtraining.

Treinar e não ter o tempo para o corpo se reestruturar é um prato cheio para as lesões e fadigas excessivas. “O chamado overtraining ocorre, principalmente, porque a aluna não espera o ciclo necessário para as fibras musculares se recuperarem das microlesões ocasionadas pelo exercício físico”, explica a fisiologista Luciana Mankel, da Curves Academia. Isso é, o descanso é primordial – já que, por exemplo, no sono, ocorrem os principais processos metabólicos para a manutenção do organismo. “Caso algum deles sofra alteração, o equilíbrio do corpo é afetado a curto, médio e longo prazo.”

Os sintomas podem ser vários: sonolência, ansiedade, compulsão alimentar, fadiga muscular e até depressão em casos mais extremos. “Respeitar os limites do corpo é essencial. As iniciantes, por exemplo, não devem começar com um ritmo muito alto e intensivo de treino. É preciso ser progressivo”, pontua Luciana. Assim, o ideal é começar com exercícios leves e moderados e progredir aos poucos, para que o condicionamento físico e o organismo em geral acompanhe o progresso. Por isso, a fisiologista tem a dica: “não virar escrava do exercício é o segredo para conquistar os objetivos almejados.”

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