segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Possibilidade do fim do mundo causa pânico mental, alerta neurocirurgião do HC


Como seu cérebro se comporta com a ideia do FIM DO MUNDO?

No cérebro, são os lobos frontais os principais responsáveis pela criatividade e imaginação. É ali que surgem os boatos e crenças em algo como o fim do mundo próximo de acontecer. Dr. Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo, ressalta os pensamentos que o cérebro pode produzir nesse momento. “Cuide de sua mente com atenção e carinho, da mesma forma que cuida de seu corpo. Gerencie seus pensamentos, administre a ansiedade e use o racional. O mundo acabando ou não, podemos utilizar desse momento para desenvolver sentimentos bons como o de gratidão pela existência da humanidade e da nossa participação individual e coletiva nesta grande aventura que é a vida”, detalha.


Cientificamente, não há provas que o mundo irá acabar na próxima sexta, 21 de dezembro de 2012. Mas existem pessoas que realmente acreditam e temem esse momento. Sendo verdade ou não, fato é que essa informação é capaz de despertar sensações e pensamentos e colocar atitudes a prova.

Isso porque um boato fortalecido pela adoração do ser humano por marcos podem induzir a uma fragilidade psíquica de tomada de decisões e atitudes levianas. “Os circuitos neurais que são responsáveis pela auto preservação podem ser acionados e com isso valores e condutas podem ser colocadas a prova em um momento que possivelmente venha a ser um divisor de eras”, explica Dr. Fernando.

O ser humano tem uma ligação forte com esses momentos de marcos com datas, como aniversários, virada de anos, etc. Ao acreditar nos valores da sociedade, na moral, no comportamento ético ou não, muitos podem então aproveitar para realizar tudo e toda vontade reprimida. “Neste contexto, pessoas com certo desequilíbrio mental ficam predispostas a tomar condutas inadequadas e até mesmo perigosas como a super proteção de si mesmo e de pessoas próximas ou até mesmo tentativas de suicídios como válvula de escape”, alerta.

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