terça-feira, 17 de maio de 2011

Escritórios virtuais reduzem em 60% os custos fixos de empresas

Quase metade das empresas fecham as portas antes de completar dois anos de atividade, segundo dados do SEBRAE. E os grandes violões são os altos custos de manutenção, gastos com impostos e estrutura. Basta colocar na ponta do lápis o valor do aluguel, mais condomínio, água, luz, telefone, secretária, internet banda larga... e não para por aí. A lista sem fim assusta os novos empresários, que ainda têm a alta carga tributária para assumir. Nos chamados escritórios compartilhados, 60% dos custos fixos de uma empresa são divididos.



Se os impostos precisam ser pagos e não se pode economizar neste ponto, os empresários buscam alternativas para os demais itens da lista. Ainda novo no Brasil, os escritórios compartilhados, ou escritórios virtuais, se adaptam bem a esta realidade. Bastante conhecido nos EUA e Europa, já é uma boa opção também em terras brasileiras. A proposta é que diversas empresas ocupem um mesmo andar, cada uma com sua sala exclusiva, mas as salas de reuniões e de cafezinho são divididas, assim como as contas a pagar. Além de salas mobiliadas com ar condicionado e wireless, as empresas ainda contam com serviços de recepcionistas e telefonistas bilíngües, que atendem os clientes por meio de um moderno sistema de comunicação com linhas individualizadas que permite transferir uma ligação para qualquer lugar do País.



Ao aderir a um escritório virtual, o empresário tem uma economia que pode chegar até 60% e ainda garante a possibilidade de ter a empresa instalada em um dos principais centros econômicos do País. “As vantagens são grandes principalmente para novos negócios”, assegura a diretora do Virtual Office, Mari Gradilone, uma das pioneiras no Brasil. Hoje o Virtual Office cresce 25% ao ano e possui sete unidades localizadas nas principais avenidas de São Paulo, Alphaville e Rio de Janeiro. “O Brasil cresce em ritmo acelerado e isso empurra o mercado, precisamos encontrar saídas diariamente para atender estas novas demandas, que são empresas de pequeno e médio porte que precisam se boas instalações, localização privilegiadas para que seus negócios alavanquem”, avalia.

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