segunda-feira, 21 de março de 2011

De arrancar os cabelos - a calvície também atinge as mulheres

É normal que o couro cabeludo perca cerca de 100 fios por dia. Mas quando esse número chega na casa do milhar é sinal de que algo não está bem. O que muitas mulheres precisam saber é que a calvície não atinge somente os homens. Cerca de 30% das mulheres sofrem ou já sofreram pela falta de fios. E enganam-se as que acreditam que lavá-los diariamente, usar tinturas e químicas famosas por alisar os cabelos são os grandes vilões dos cabelos. O estresse, a caspa pelo uso exagerados de chapéus e toucas e o banho quente são os grandes responsáveis pelas mulheres literalmente “arrancarem os cabelos”.



A queda brusca e contínua dos fios além de alterar a aparência física causa grande impacto na auto-estima e na personalidade, tanto para homens como para mulheres. As madeixas, ou melhor, a falta delas, além causar graves conseqüências emocionais, pode desencadear a alopécia, mais conhecida como calvície.

Segundo a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, Dra Valéria Marcondes, dependendo da gravidade do dano, o fio pode ter a estrutura alterada para sempre. “Se as alterações não destruírem a matriz capilar pode ainda ocorre um novo crescimento do fio, mas se as mudanças provocarem destruição da matriz capilar e ainda formarem escaras (feridas) pode causar a alopécia permanente”, explica a médica.

O tratamento na busca pelo motivo da queda dos cabelos precisa necessariamente ser investigativo. O uso de medicamentos e exames laboratoriais, o histórico de doenças como diabetes, câncer, anemia e alterações hormonais e a análise dos regimes alimentares são fundamentais para a cura da alopecia.



“Atualmente existem tratamentos de última geração para estimular o crescimento dos fios. O laser está entre as opções mais modernas seguidos pelo uso de medicamentos e produtos tópicos aplicados no couro cabeludo e medicação via oral”, finaliza Dra Valéria acrescentando que “a temida calvície tem cura, principalmente se for detectada logo nos primeiros sintomas”.

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