terça-feira, 5 de maio de 2015

Aumento das mamas é a cirurgia mais procurada pelo público teen

Cirurgião plástico alerta que prótese de mama em adolescentes só deve ser feita depois da maturação endócrina, que acontece quatro anos depois da primeira menstruação.

A adolescência é uma fase de diversas mudanças no corpo e na personalidade dos jovens. Quando se sente inadequada no próprio corpo, a adolescente fica com baixa autoestima, podendo desenvolver problemas emocionais como ansiedade, pânico e depressão. Muitas lançam mão das cirurgias estéticas para corrigir o que julgam ser defeitos no próprio corpo e recebem o apoio dos pais.

No consultório do Dr. Marco Cassol, cirurgião plástico de São Paulo (SP), a cirurgia mais procurada pelo público teen é a colocação de prótese de mama. Esse tipo de cirurgia pode ser feito em adolescentes, desde que exista o consentimento dos pais, o bom-senso do médico quanto ao tamanho da prótese, e desde que a paciente tenha passado pela maturação endócrina. “Esse amadurecimento acontece quatro anos depois da menarca, a primeira menstruação. Como a mama é uma glândula endócrina do corpo que responde aos hormônios, é preciso esperar esse tempo mínimo para ver qual será o verdadeiro tamanho dos seios da moça”, explica o médico.

Os pais devem não apenas apoiar as filhas nesse tipo de procedimento, como respeitar as indicações e limites impostos pelo cirurgião plástico. “Elas chegam ao consultório com mamas muito pequenas e, às vezes, não tem pele suficiente para colocação de uma prótese grande, mas querem uma prótese de 400 ml para realizar a fantasia de que vão se sentir mais mulher com uma mama maior. Não dá! Tem que ser uma prótese menor para respeitar o tamanho do tórax da paciente e a quantidade de pele. Talvez no futuro seja possível trocar por outra. Próteses muito grandes podem cair com o tempo e a pele pode distender, formando estrias que serão marcas permanentes depois”, conclui Dr. Marco Cassol.

Sobre Dr. Marco Cassol
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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