terça-feira, 18 de março de 2014

Sociedade: quando e como escolher o parceiro?

Sociedade: especialista financeiro alerta para os cuidados ao escolher o melhor momento e quem pode dividir as funções dentro de uma empresa

Empreender é sempre o medo de quem quer começar um negócio. Por isso, muita gente pensa em se juntar a um amigo ou parente e dar início a uma sociedade para poder minimizar os possíveis prejuízos caso a empreitada dê errado. Mas, vale a pena ter um sócio? Segundo o especialista financeiro Renato Costa, CEO do Grupo Financial, essa é uma questão individualizada e que depende da expertise do possível parceiro.
“Sociedade, muitas vezes, é mais intensa do que casamento. Dessa forma, é preciso pesar bem a necessidade de um sócio e o que essa pessoa vai agregar à empresa, qual o expertise dessa pessoa na área de atuação do empreendimento. Se a decisão de firmar uma sociedade se der unicamente por causa do aporte financeiro, então a escolha é equivocada: compensa mais fazer um empréstimo avaliar outras soluções financeiras como empréstimos ou investidores”.

A escolha do parceiro também deve ser bem pensada: “quem escolhe amigos ou familiares deve ter em mente que é preciso ser racional para que o relacionamento entre as partes não se deteriore. Todo empreendimento passa por crises e é preciso ter sangue frio para lidar com isso. Outro ponto importante é a divisão de tarefas e do pro labore. Se essas divisões não ficarem muito claras para ambas as partes, as chances de ter problemas crescem significativamente”.

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