Solução ou problema? Cartão de crédito vai de mocinho a vilão. Saiba truques para não cair no
endividamento
A perspectiva de postergar o pagamento de uma
dívida é, para muitas pessoas, uma tentação. Afinal, a necessidade de um bem ou
serviço pode ser imediata, mas o dinheiro para arcar com a despesa não está na
conta naquele momento de precisão, tornando o uso do cartão de crédito um
aliado na hora de resolver os problemas pessoais ou corporativos.
No caso das empresas, Renato Costa, especialista
financeiro da Financial Solutions, conta que o cartão de crédito corporativo
pode ser mais um problema do que uma solução. “O grande problema - já é até um
clichê, mas é a mais pura verdade - é que o brasileiro não faz conta, e no
momento da compra não avalia o que é mais vantajoso, se é o parcelamento ou o
pagamento a vista. E assim, no final das contas ‘o barato sai caro’”, explica.
E o mesmo vale para pessoa física. As taxas de
juros, segundo Costa, costumam ser as responsáveis pelo aumento do saldo
devedor e acabam pagando valores muito extremos e, quando não conseguem saldar
a dívida, começam a se afundar. “Antes de passar o cartão é preciso analisar
quais são as taxas de juros e as condições de pagamento. Vale a pena juntar o
dinheiro e negociar um desconto à vista? Será que não dá para realizar a compra
com um parcelamento menor e assim diminuir as taxas de juros embutidas? Meu
fluxo de caixa e meu salário do mês permitem que eu arque com essa despesa sem
comprometer o meu orçamento? Essas são algumas das principais perguntas que as
pessoas precisam fazer antes de utilizar o cartão de crédito, seja pessoal ou
corporativo”, orienta o especialista financeiro.
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