A
forma como a gestação é conduzida e a maneira de nascer podem trazer sequelas
emocionais e físicas para a criança. Sabe-se que um dos maiores traumas
psicológicos do ser humano é o momento do nascimento. Basta pensarmos que o
bebe que passou 9 meses protegido dentro da barriga, aquecido e no escurinho,
terá que vir a um ambiente externo, frio, barulhento, iluminado, sem falar do
desligamento definitivo do laço gerado entre mãe e filho pelo cordão
umbilical. O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, da capital
paulista, conta que em muitos casos é possível perceber que bebes que conseguem
nascer de uma maneira mais humanizada, onde desde o pré Natal a gestante já se
prepara emocionalmente para o momento do parto, apresentam chances bem menores
de desenvolver certas doenças como a depressão, por exemplo, na idade
adulta.
Defendido
por diversos médicos, o parto humanizado propõe minimizar os traumas que essa
transição da vida intrauterina para o mundo aqui fora podem causar. A presença
do pai ou de um familiar de confiança da gestante, um ambiente com meia luz e
uma música calma ajuda a deixar a mamãe mais tranquila e a transmitir essa
sensação à criança. “O momento tão especial entre mãe e filho deve ser
respeitado reforçando assim os laços e transmitindo segurança ao pequeno por
meio da voz, do calor do corpo e do timbre de uma música que a mãe escutou
durante toda a gestação aliadas as batidas do coração materno”, explica o
médico.
Dessa forma podemos fazer com que o momento
do parto,
além de ser um momento único e mágico na vida da gestante, possa ser mais saudável do ponto de vista físico e emocional também para o bebe que esta chegando.
além de ser um momento único e mágico na vida da gestante, possa ser mais saudável do ponto de vista físico e emocional também para o bebe que esta chegando.
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