segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Enjoos na gravidez podem indicar rejeição ao bebê

Gravidez indesejada tende a gerar mais náuseas na mulher

Ter um filho é um ato de extremo amor e responsabilidade. Todavia, nem todas as gestações acontecem de forma planejada e, quando ocorrem “no susto”, a rejeição à criança pode acontecer, levando a uma piora dos sintomas como os enjoos, por causas variadas.

O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, da capital paulista, conta que o estado emocional é capaz de afetar todo o organismo e o nervoso que a mulher sente por carregar no ventre uma criança indesejada leva a uma maior angústia que pode desencadear as náuseas e vômitos.  “Pode acontecer uma rejeição dessa gestação, muitas vezes até inconsciente. Essa é uma condição que afeta não apenas as gestantes, mas qualquer pessoa. O estresse, o nervoso, a ansiedade podem levar a uma piora no enjoo.”

Por causa da condição psicológica, algumas mulheres perdem o apetite e deixam de se alimentar. Com o estômago vazio, há a tendência de um aumento da secreção de ácido que leva a uma piora da azia e do enjoo. Esse jejum forçado também provoca hipoglicemia, que traz tontura, calafrio, sudorese e náusea pela falta de glicose. Cerca de 0,5 a 2% das gestantes tendem a sofrer ainda de hiperemese gravídica que é caracterizada por vômitos intensos e desidratação, causada, em partes, pela  alta concentração do hormônio Beta HCG no sangue. Todavia, esse hormônio não é capaz de provocar abortamentos.

“Consumir alimentos leves e salgados, como bolachas de água e sal, e cítricos, como o limão, ajudam a minimizar os enjoos por não deixarem o estômago vazio. As gestantes com problemas gástricos, todavia, devem evitar os alimentos ácidos para não piorar sua condição”, orienta Mantelli.

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