A lei da separação para
hipertrofia
Na hora de montar o treino de
hipertrofia, cada detalhe conta no resultado final. Tirando a motivação e a
força de vontade, que precisam estar sempre afiadas, o bom remanejamento dos
exercícios garante uma boa rotina de treinos – sem chances para a fadiga e o
desânimo tomarem conta. Por isso, uma das principais chaves para alcançar o bom
ganho de massa muscular, é saber separar corretamente os grupos musculares a
serem trabalhados por sessão.
Em qualquer exercício “grande”,
isto é, aquele que não isola um determinado músculo, há o recrutamento de
diversas regiões. A flexão de braço, por exemplo, ativa o peitoral, tríceps e
ombro. “Por isso, é primordial saber o objetivo do aluno para que cada treino
seja um complemento do outro. Para a hipertrofia, não é ideal ter um
esgotamento máximo do músculo de um dia para o outro. Por isso, priorizamos a
seguinte sequencia: peito junto com ombro e tríceps e costas junto com o
bíceps”, explica o profissional de educação física Carlos Alberto, gerente da
Bio Ritmo Centro. Para a parte inferior, o ideal é trabalha-la como um todo.
“Os exercícios dessa região são quase todos ‘grandes’”, acrescenta.
Isso porque é comum mesclar no
mesmo dia peito e tríceps, por exemplo. “Porém, quem busca sempre o melhor
desempenho e quer manter-se longe da fadiga excessiva, isso não é aconselhável.
Já que no dia seguinte será acionado, direta ou indiretamente, os mesmos grupos
musculares”, pontua. Seguindo a recomendação, Alberto. garante que
não só a performance será muito melhor, mas também a intensidade. “O aluno terá
maior disponibilidade energética para realizar os exercícios, uma vez que o
músculo não estará tão fatigado e deixará com que o seu antagonista complete
seu ciclo de hipertrofia de 72 horas.”
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