quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A dieta da mente – o que o cérebro precisa comer?

Quando vem a fome e a barriga ronca depois de algumas horas sem nada no estômago, quem na verdade está mandando essa informação é a grelina, substância que sinaliza o hipotálamo, região do cérebro responsável por programar o circuito cerebral da fome. Uma combinação de líquidos, cafeína, vitaminas e carboidratos compõem a quantidade ideal de energia que os neurônios precisam para funcionar adequadamente.

Segundo o neurocirurgião Dr. Fernando Gomes Pinto, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é nessa região cerebral que o apetite é regulado. Ali, os níveis sanguíneos de glicose e insulina e os hormônios grelina e leptina são monitorados para avaliar se o organismo tem calorias e nutrientes suficientes para funcionar ou não.

“Para que os níveis de glicose sejam estáveis durante o dia, é extremamente importante realizar três refeições maiores todos dos dias intercaladas por pequenos lanches. Então um café da manhã reforçado, um almoço ponderado com proteínas e carboidratos e um jantar menos pesado constituem as três maiores refeições”, exemplifica o médico acrescentando que “com o combustível do cérebro completo, aumentamos nossa concentração, a agilidade mental, a paciência e até o bom humor já que cada grupo de alimento exerce uma função no cérebro”. 

E essa alimentação fracionada é o que faz toda a diferença para o bom funcionamento da mente. “A ingestão de grande quantidade de alimentos em uma refeição única no dia provoca grande gasto energético para o sistema digestivo e consequentemente sonolência, o que diminui muito a performance mental”, completa Dr. Fernando.

Abaixo, o neurocirurgião cita 10 alimentos e explica porque são considerados os melhores para o cérebro:

Nenhum comentário:

Postar um comentário