Reunir executivos por meio de videoconferência ainda é
novidade para muitas empresas brasileiras
No País, a cultura empresarial ainda defende as
reuniões tradicionais, já que para a maioria dos empresários, o encontro olho
no olho é capaz de trazer melhores resultados para o negócio. Porém, em um
cenário que muitas empresas apresentam queda de produção, aumento de custos,
dificuldade de repasse de preços e baixos níveis globais de atividade
econômica, a videoconferência pode ser um recurso positivo para o empreendimento. É certo que a crise financeira
assombra o mercado internacional, e logo, se reflete também no Brasil. Por
isso, é importante que os executivos estejam atentos e utilizem as ferramentas
de conferência para promover um maior desenvolvimento econômico e social nas
empresas.
O diretor da ES Tech, empresa
especializada em soluções corporativas, Rubens Branchini Martins, afirma que o
mercado atual exige agilidade dos CEOs no processo de tomada de decisões, já
que os setores se encontram dinâmicos e instáveis. “A maioria dos executivos
procuram a videoconferência para se posicionar mais rápido que o concorrente no
mercado”, explica Branchini. “Hoje em dia, minutos podem colocar o negócio em
risco e é necessário estar preparado para sentenças rápidas”, diz. De acordo
com ele a videoconferência é capaz de otimizar tempo, reduzir custos e aumentar
a produtividade nas empresas. No mundo dos negócios, o tempo é precioso e a
agilidade na tomada de decisões é algo imprescindível, atitude que se torna
mais fácil com a videoconferência.
Popularização da videoconferência
Cada
vez mais, o processo de implantação de videoconferência fica mais simples, e
isso também colabora com a popularização da ferramenta no mercado. O avanço
tecnológico é o principal precursor para o acesso simplório à ferramenta.
Existem algumas exigências básicas para utilizar o recurso como um IP fixo,
velocidade de internet superior a 1 MB e uma sala ampla com uma boa iluminação
e acústica para evitar distorções de imagem e áudio. Atualmente, esses
requisitos podem ser vistos até mesmo nas infraestruturas de micro e pequenas
empresas, o que propaga a popularização da videoconferência. “Mensalmente,
fechamos em média 10 projetos de videoconferência, sendo que a maioria das
empresas se encaixa no perfil de micro e pequena empresa”, explica Fernando Galdi, gerente de vendas da ES Tech. “Em 2012,
recebemos 80% a mais de pedidos para implantação do recurso com relação ao ano
anterior”, diz.
Investindo em solução
A
videoconferência sempre foi muito procurada por conta da redução de custos nas
empresas, principalmente em viagens de negócios. De acordo com a Global Business
Travel Association (GBTA), primeira organização global de viagens de negócios e
eventos corporativos, o total em despesas de viagens de negócios no Brasil deve
atingir U$ 30,1 bilhões dólares em 2012. “Se for colocado na ponta do lápis os
gastos com combustível, hospedagens, alimentação e tempo desperdiçado em
viagens de longas distâncias para reuniões e treinamentos, utilizar a
videoconferência pode ser muito satisfatório”, afirma Galdi.
Mas
afinal, quanto uma empresa realmente economiza ao investir na videoconferência?
Essa pergunta é feita por muitos profissionais, principalmente na hora de
analisar o orçamento anual da empresa. Porém, é relativa, já que cada empresa
possui um perfil, um segmento e um budget próprio. Para as reuniões serem mais
espontâneas e reais, o sistema deve atingir um padrão de alta definição na
parte de áudio e vídeo, o que exige um investimento muito maior. Portanto, tudo
vai depender do objetivo da empresa. Segundo Fernando, um investimento inicial
em videoconferência está em torno de R$ 15 mil a 20 mil reais. Porém, vale
lembrar que a durabilidade desse equipamento está em torno de 10 anos. Algumas
empresas, como a ES Tech, disponibilizam a locação do recurso para executivos
que não usam a videoconferência com frequência ou não possuem condições de
investir na ferramenta de uma forma completa. Atualmente, é possível locar uma
sala de videoconferência com tecnologia e estrutura de alto padrão a partir de
R$ 700,00. Além disso, as ferramentas e soluções Polycom, líder mundial em
comunicação unificada, possibilitam realizar
chamadas de vídeo através do Facebook, Linkedin, Skype e Google Talk, apenas
através de um navegador. Softwares gratuitos possibilitam que a videoconferência
seja realizada também em tablets ou
celulares.
A videoconferência está a cada dia mais acessível
aos executivos e com um custo cada vez mais baixo, o que faz o recurso ser uma
grande tendência no mundo corporativo. “Estima-se que 95% das
empresas utilizem a videoconferência até 2015”, afirma Rubens, finalizando “estamos
vivendo na era dos Jetsons, em breve a
videoconferência será tão simples quanto fazer um telefonema”.
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