Quando
as aulas terminam, começam as preocupações de muitos pais que se veem com as
crianças entediadas dentro de casa, em um momento que deveria ser de pura
diversão e relaxamento. Para evitar que os pequenos se rendam às “tentações” do
vídeo game, computador e televisão, o preparador físico e treinador do Core
360°, Rodrigo Assi, ensina algumas brincadeiras que mesclam movimentos do
treinamento funcional e diversão, para animar e ajudar a desenvolver a
turminha.
“Dá
para explorar bastante o que chamamos de ‘brincar treinando´utilizando os
princípios básicos do treinamento funcional CORE 360º”, diz Rodrigo Assi. De forma lúdica, é
possível, segundo o treinador, incluir atividades que ajudem a desenvolver a
criança de modo global, explorar as capacidades motora e cognitiva, estimulando
os sentidos como audição, visão e tato, entre outros. “A ideia é criar
situações com dois pontos: um verde e outro amarelo e estimular a criança para
quando falar o nome da cor ela tenha que correr, tocar o ponto e voltar. Vale,
por exemplo, falar uma outra cor como vermelho, e daí ela tem que correr de
frente e voltar de costas”, ensina Assi, destacando como trabalhar o movimento
e também a atenção e concentração dos pequenos.
Para lidar com
faixas etárias distintas, pode ainda montar circuitos com exercícios variados e
fazer com que elas passem por todas as etapas indicadas pra sua idade.
Dependendo da idade, é possível explorar
letras e números nas brincadeiras, às vezes sem nem sair de dentro de casa. “É
possível propor uma conta e, se o resultado dela for par, a criança corre de
frente pro ponto colorido. Se o orientador da brincadeira bater uma palma, ela
salta pra frente; com duas palmas ela pula pra trás. O ideal é criar situações
que tenham movimentação”, exemplifica o preparador físico.
A força e a velocidade, tão usadas no
treinamento funcional, aparecem quando a criança empurra ou puxa um objeto, se
desloca pra todos os sentidos. A coordenação, como diz Assi, estimula “o tico e
o teco”, mexendo cada braço em uma direção. “Tem que provocar também: dizer que
a criança só pode correr quando o orientador avisar, isso serve pra mostrar pra
ela que existem regras e disciplina, provocar mesmo e mostrar que no grupo há
respeito ao colega, ao espaço do outro, ao que é pedido”, propõe.
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