Estudo recente
concluiu que crianças consideradas sedentárias possuem um desenvolvimento motor
prejudicado, além de piora no desempenho escolar
O
pesquisador Pete Griffin avaliou 60 crianças de uma escola em Midlands Ocidentais ,
região localizada na Inglaterra, e vinculou o sedentarismo a dificuldade de
aprendizado, tanto motor quanto mental. Entre as crianças que possuíam menor
envolvimento com atividades físicas, 77% apresentaram um mau desempenho
escolar. As crianças avaliadas passaram por 14 testes motores, como por
exemplo, ficar em pé com uma perna só durante três segundos. O resultado foi
impressionante, já que 40% das crianças apresentaram um desenvolvimento motor
tardio, além de 30% que apresentaram sinais de imaturidade física. De acordo
com o pesquisador, o maior problema é que as crianças não possuem mais os desafios
físicos e que os pais tiveram. Segundo ele, há menos oportunidades para
escalar, rolar e pular, por conta da proteção excessiva da maioria dos pais. A
fisioterapeuta pediátrica Fernanda Davi também concorda. Para ela, os pais
superprotetores costumam sempre acompanhar os movimentos das crianças e acabam
inibindo e restringindo a liberdade das mesmas, o que pode influenciar em um
retardamento de seu desenvolvimento motor. Este monitoramento realizado pelos
pais gera um limite nas crianças, que deixam de vivenciarem experiências da
idade muito importantes para um crescimento saudável. Para saber um pouco mais
sobre o asssunto, a fisioterapeuta Fernanda Davi explica como os pais podem
colaborar para um melhor desenvolvimento motor dos seus filhos e quais os pontos
negativos da superproteção, que torna-se uma realidade quando as crianças são
restritas a conhecer e se aventurar no mundo por conta própria.
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