Independência
aos portadores de deficiência física a partir do nascimento. Isto já é possível
graças aos avanços da fisioterapia pediátrica. Para os recém-nascidos
portadores de deficiência há uma série de exercícios especiais de detectam e estimulam
além da cognição a estimulação motora. Se a criança não recebe esses estímulos
até os três anos, pode ter atraso na fala, locomoção e capacidade cognitiva.
Além disso, a convivência dessa criança com outras que não apresentam
deficiências também é um estímulo. Por isso, a recomendação é começar com
sessões de fisioterapia o quanto antes!
Quanto
mais cedo à criança for estimulada, mas ativa ela será. O bebê, mesmo com
deficiência, consegue atingir sua capacidade mais cedo. A fisioterapeuta pediátrica
Fernanda Davi conta que existem mais de 600 exercícios que simulam situações
naturais do dia a dia e que favorecem o desenvolvimento motor desde o
nascimento. “Brinquedos sonoros e coloridos ajudam muito a estimular a visão e
audição”, diz ela, acrescentando que “colocar alguns objetos nas mãozinhas
deles desenvolve a percepção, o tato”. Alguns exercícios também vão
ajudar estes bebês a conseguirem lá na frente, engatinharem na idade certa. “De
barriga para baixo, com um rolinho de toalha na região do tórax, fazemos
movimentos para frente e para traz. A posição do corpinho inclinado para frente
provoca a defesa do equilíbrio, exigindo postura e autocontrole”, explica. A
ideia é estimular o cérebro dos bebês a produzir respostas mais rápidas de controle
motor funcional. Exercícios que utilizam a força da gravidade desafiam o
sistema neuromuscular com o objetivo de forçar o aparecimento de funções
motoras ausentes.
No
Brasil, estima-se que 15% da população têm algum tipo de deficiência, o que
ultrapassa a casa dos 100 milhões. A frente desses projetos, a secretária de
Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo
Battistella, encabeçou a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Os
projetos e programas de acessibilidade incluem o fim das barreiras físicas na
arquitetura das cidades em áreas culturais e sociais, projetos em parceria com
a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para a construção
de moradias adequadas à vida independente, confecção de vestuário que facilita
o uso e valoriza a estética, ampliação da empregabilidade e educação inclusiva
de portadores de deficiência ou não na mesma sala de aula da rede pública de
ensino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário