terça-feira, 4 de setembro de 2012

11 de outubro - Dia Nacional dos Portadores de Deficiência Física


Independência aos portadores de deficiência física a partir do nascimento. Isto já é possível graças aos avanços da fisioterapia pediátrica. Para os recém-nascidos portadores de deficiência há uma série de exercícios especiais de detectam e estimulam além da cognição a estimulação motora. Se a criança não recebe esses estímulos até os três anos, pode ter atraso na fala, locomoção e capacidade cognitiva. Além disso, a convivência dessa criança com outras que não apresentam deficiências também é um estímulo. Por isso, a recomendação é começar com sessões de fisioterapia o quanto antes!

Quanto mais cedo à criança for estimulada, mas ativa ela será. O bebê, mesmo com deficiência, consegue atingir sua capacidade mais cedo. A fisioterapeuta pediátrica Fernanda Davi conta que existem mais de 600 exercícios que simulam situações naturais do dia a dia e que favorecem o desenvolvimento motor desde o nascimento. “Brinquedos sonoros e coloridos ajudam muito a estimular a visão e audição”, diz ela, acrescentando que “colocar alguns objetos nas mãozinhas deles desenvolve a percepção, o tato”. Alguns exercícios  também vão ajudar estes bebês a conseguirem lá na frente, engatinharem na idade certa. “De barriga para baixo, com um rolinho de toalha na região do tórax, fazemos movimentos para frente e para traz. A posição do corpinho inclinado para frente provoca a defesa do equilíbrio, exigindo postura e autocontrole”, explica. A ideia é estimular o cérebro dos bebês a produzir respostas mais rápidas de controle motor funcional. Exercícios que utilizam a força da gravidade desafiam o sistema neuromuscular com o objetivo de forçar o aparecimento de funções motoras ausentes.

No Brasil, estima-se que 15% da população têm algum tipo de deficiência, o que ultrapassa a casa dos 100 milhões. A frente desses projetos, a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella, encabeçou a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Os projetos e programas de acessibilidade incluem o fim das barreiras físicas na arquitetura das cidades em áreas culturais e sociais, projetos em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para a construção de moradias adequadas à vida independente, confecção de vestuário que facilita o uso e valoriza a estética, ampliação da empregabilidade e educação inclusiva de portadores de deficiência ou não na mesma sala de aula da rede pública de ensino.

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