quarta-feira, 25 de julho de 2012

Empresas com sede alugada podem perder o ponto a qualquer momento


Buscar soluções para baixar custos é sempre a maior preocupação na hora de abrir uma empresa, seja no quadro de funcionários, na conta de telefone e até no cafezinho. Porém, na busca pelo menor custo benefício, o que parece ser barato, pode sair bem caro. O que muitos empresários nem sonham é que optar pelo aluguel comum pode trazer muita dor de cabeça. Isso porque o dono do imóvel pode pedir cancelamento do contrato, uma empreiteira pode comprar o local para construir outro empreendimento. Como consequência, gastos e prejuízos. A dica para as pequenas e médias empresas é procurar pelos chamados escritórios compartilhados com sede própria, que além de reduzirem os custos fixos em até 60%, não ameaçam o negócio.

É certo como o dia. Empresas que iniciam negócios utilizando escritórios compartilhados com sede própria possuem mais chances de sobrevivência no mercado, pois não correm risco de despejo. Uma realidade nos EUA e febre na América Latina, os escritórios com estrutura compartilhada ganham espaço e conseguem contribuir com o desenvolvimento das pequenas e médias empresas no País. De acordo com especialistas, o segmento cresce, em média,20% ao ano no Brasil. Em 2011, o País totalizou um número de 600 companhias de escritório virtual, segundo Paulo Karnas, presidente da ANCNev(Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais).

Para Pedro Lúcio, consultor empresarial da Planeto Assessoria, o modelo de negócio é vantajoso não apenas para pequenas e médias empresas, mas para profissionais autônomos que precisam de uma estrutura para manter seus negócios competitivos. Porém, vale lembrar que a maioria das empresas de escritórios compartilhados não possuem sedes próprias, ou seja, os empreendedores montam seus negócios, apostam em pontos estratégicos e não imaginam que correm o risco de migrar para outro endereço, em casos de "despejos". Existem vários benefícios nesse tipo de negócio, como a redução de custos, que chega a 60%,já que o empreendedor não se preocupa com gastos como condomínio, IPTU, água, luz, funcionários, manutenção, entre outros.

De acordo com Mari Gradilone, sócia diretora de uma das maiores redes de escritórios virtuais de São Paulo, o Virtual Office, uma das únicas empresas entre as associadas à Associação Nacional de Centros de Negócios e Escritórios Virtuais (ANCNev) e a Rede Nacional dos Escritórios Virtuais, que possui sede própria no País. Desde o início do segmento na década de 90, os clientes buscam boas oportunidades de negócios que combinam praticidade e qualidade, com custo reduzido. Portanto, é de extrema importância que as empresas de escritórios compartilhados sejam sediadas em espaços próprios para garantir a segurança do empreendedor. "Mesmo com a existência de contratos de locação de 10 anos ou mais, a maioria dos clientes apostam no "ponto" e precisam se sentir seguros e confortáveis, afinal, a localização faz toda diferença no negócio" afirma a sócia diretora, ressaltando que "focamos nossos investimentos na compra de imóveis, pois a sede própria é capaz de promover segurança e conforto aos negócios dos nossos empreendedores".

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