Uma pesquisa realizada recentemente pela Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo apontou que um simples teste pode ajudar a evitar partos prematuros e ainda prevenir a mortalidade infantil.
O teste detecta a presença da substância fibronectina fetal retirada da mucosa vaginal ou colo do útero. Esta proteína é produzida durante a gestação e funciona como um adesivo entre as membranas fetais e o útero. Como um papanicolau, esta secreção é analisada e o resultado permite tranqüilizar as mulheres com sintomas de ameaça de parto prematuro e evitar internações e medicações desnecessárias. Nas mulheres com sintomas com teste positivo, o risco de parto prematuro é maior e nas mulheres com teste negativo esse risco é muito menor e com grande probabilidade a gravidez vai durar pelo menos mais uma ou duas semanas.
Entre as 63 grávidas, sendo que todas estavam entre a 22º e 34º semana de gestação, as que apresentaram resultados positivos para a substância os partos ocorreram em até 10 dias após a realização. Já as que o resultado foi negativo tiveram seus bebês com um prazo de, pelo menos, 20 dias após o teste, o que comprovou e aficácia.
Após a realização do teste, cerca de 86% das mulheres não apresentaram risco de parto pré maturo. “O mais importante é que conseguimos detectar que mesmo as gestantes que eventualmente apresentem sintomas de parto pré maturo, podem não estar passando por isso, o que diminui os casos de internações e uso de medicamentos desnecessários”, explica Dr José Bento de Souza, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana.
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