Os tablets fazem sucesso no mundo todo, embora ainda custem caro no bolso do consumidor brasileiro. Mas não por muito tempo. Foi o que anunciou ontem o governo brasileiro ao incluir os tablets na Lei do Bem (11.196/95), que dá incentivos tributários para fabricação e venda de equipamentos eletrônicos, visando a inclusão digital. O Diário Oficial, desta última segunda-feira, dia 23, publicou a Medida Provisória (MP nº534) que reduz os impostos dos tablets, oferecendo incentivos fiscais para atrair empresas interessadas em fabricá-los no País.
A isenção do PIS e COFINS aliada à redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) pode reduzir em 31% o preço dos tablets, o que equivale a uma economia de R$500. E o preço ainda pode cair mais se houver redução do ICMS, o que depende de cada Estado. A regra só é válida para os produtos fabricados no Brasil. Doze empresas já estão cadastradas para produzir os aparelhos em território nacional.
Em 2010, os brasileiros adquiriram 100 mil tablets, entre os vendidos no País ou trazidos do exterior. Embora com um preço salgado, a novidade tecnológica conquistou muitos leitores. E o mercado já oferece uma variedade de aplicativos de jornais e revistas disponíveis. Segundo Youssef Mourad, CEO da Digital Pages, líder brasileira em publicações digitais em multiplataformas, a medida provisória vai acelerar ainda mais mercado digital. “A ascensão da classe C e os tablets com custo mais baixo devem alavancar ainda mais o mercado de publicações digitais, podendo em poucos anos dobrar o faturamento”, explica Mourad. Segundo pesquisas, até 2030 cerca de dois bilhões de pessoas em todo mundo devem migrar para a classe média.
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