O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), novo documento fiscal digital, diminuiu a burocracia e otimizou o tempo de parada dos caminhões nos Postos Fiscais de fronteira. E o grande beneficiado é o cliente, que consegue receber a carga bem mais rápido. Pensando na agilidade das entregas, a Ramos Transportes, uma das maiores empresas do segmento de transportes de cargas do País, já aderiu ao sistema até nos estados em que a emissão ainda é voluntária.
Além da agilidade nos Postos Fiscais e na entrega da carga, o novo documento auxilia no planejamento de logística, pois toda a documentação é transmitida para o cliente ainda antes da saída da mercadoria do Centro de Distribuição. A padronização dos documentos elimina a burocracia e colabora com a integração de informação com os demais estados.
Para a empresa ainda há outros benefícios como a redução no custo operacional, diminuição na quantidade de materiais impressos, envio e armazenamento de documentos fiscais. “A primeira importância do CT-e para a Ramos é, na verdade, uma importância para o meio ambiente. O fim da utilização do formulário contínuo reduzirá o consumo de papel.” diz Valdir Oliveira, gerente de Contabilidade da empresa. A Ramos Transportes, já diminuiu esse uso em torno de 50% e espera reduzir o consumo a zero. “Em seguida, também há a importância digital, deixando a empresa preparada para evoluções tecnológicas que visam redução de custos e melhorias de processos que beneficiam os nossos clientes”, conclui o colaborador.
CT-e
O Governo convidou as empresas de transporte para entrar no projeto piloto do CT-e ainda em 2006. A Secretaria da Fazenda de cada estado definiu o uso como voluntário ou obrigatório. Em 2009, o estado do Mato Grosso decretou como obrigatório. A partir daquele momento, a Ramos Transportes aderiu a emissão eletrônica em todos os seus terminais. Apenas o Distrito Federal, Pernambuco, Amapá e Roraima ainda não permitem a emissão.
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