Associação de despigmentantes ajudam a clarear melasmas mais profundos, que podem afetar até o público masculino
A exposição aos raios solares é essencial para a nossa saúde. Afinal de contas, é por meio dos raios UVA e UVB que conseguimos metabolizar a vitamina D, fundamental para a saúde dos ossos. Todavia, para algumas pessoas, o sol é um vilão que não apenas pode acelerar o processo de envelhecimento cutâneo, como manchar a pele de forma irregular e escura. São os famosos melasmas! “Engana-se quem pensa que essas manchas escuras aparecem apenas na face das mulheres”, alerta a dermatologista Samantha Enande, da capital paulista, “embora o fator hormonal seja um dos desencadeantes, os homens também são acometidos de melasmas, graças à combinação de exposição solar, tendência genética e características raciais”.
Os melasmas são mais frequentes em pessoas de pele morena e podem ser epidérmico (quando é mais superficial e responde melhor ao tratamento de despigmentação), dérmico (mais profundo e de terapia mais difícil) ou misto. As manchas tendem a aparecer no rosto (testa, maçã do rosto, nariz, lábio superior e têmporas), tem limites precisos e formam placas que, em seu contorno, tem pontilhado pigmentar.
Quando acontece na gravidez, o melasma recebe o nome de cloasma gravídico e pode desaparecer espontaneamente conforme os hormônios voltam a se estabilizar no pós-parto. O tratamento estético, todavia, acelera esse processo.
Para prevenir essas temidas manchas, nada como o bom e conhecido filtro solar, que deve ser usado até mesmo nos dias nublados. “Deve-se dar preferência aos filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação UV, como o dióxido de titânio”, ensina Dra. Samantha. Para quem já sofre com os melasmas, o indicado, segundo a médica, é associar substâncias despigmentantes, como o ácido kojico e o tranexamico, que conseguem dar fim até mesmo nas hipercromias mais profundas.
“Quando o pigmento está localizado profundamente, é preciso persistir na terapia para conseguir um bom resultado. Os peelings superficiais ajudam a acelerar o processo, pois aumentam a penetração dos despigmentantes”, conta a dermatologista, que destaca a necessidade de acompanhamento médico para a realização desses procedimentos e o uso de filtro solar ao longo de todo o tratamento.
Sobre a Dra. Samantha Enande
Graduada em medicina e pós-graduada em Dermatologia Estética, Cosmetologia e Laserterapia pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética de São Paulo, professora e coordenadora do Ambulatório de Toxina Botulínica há 6 anos, pela mesma instituição.
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