“Na maioria dos casos de câncer de mama,
não existe uma causa específica. Porém, alguns fatores, como menarca precoce,
menopausa tardia, além do consumo excessivo de álcool e sedentarismo, também
podem ser considerados de risco”, quem explica é o ginecologista e obstetra, Dr
Domingos Mantelli, da capital paulista.
O sintoma mais comum da doença é o nódulo.
E o aparecimento é, geralmente, indolor, mas existem outros sinais menos
frequentes, como irritação ou irregularidades na pele. O tratamento mais utilizado
é a quimioterapia, que é a forma mais rápida de barrar o crescimento do tumor.
“A cirurgia de retirada da mama também é importante em alguns casos para
garantir que o tumor não voltará ao local. Atualmente, esse procedimento é
menos invasivo e, se for necessário, é possível fazer a reconstrução da mama
com próteses de silicone gratuitamente, pelo SUS”, afirma o médico.
Apesar de ser um câncer com altas chances
de cura, a doença ainda mata muitas mulheres no Brasil. “O auto-exame da mama e
o acompanhamento anual com um ginecologista, que pedirá exames mais detalhados,
são fundamentais para garantir boas chances de cura”, aconselha Mantelli. Ele
afirma que a mamografia deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos
acrescentando que “apesar de ser uma doença grave, se descoberta no início, ela
possui grandes chances de cura”, completa o médico.
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