terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Comida de praia - conheça os perigos invisíveis para a saúde

Contaminação e desidratação estão entre os perigos mais comuns no litoral
O verão já é uma época em que é preciso ter cuidados com a alimentação. Na praia então é preciso redobra-los. A nutróloga Ana Luisa Vilela alerta para o risco de intoxicação alimentar e a desidratação, tão comuns nessa época do ano nas praias.
Petiscos na beira da praia, sorvete, raspadinha, queijo coalho, entre outros. O que não faltam nas praias são ambulantes e muita variedade de comida. Todavia, é preciso muita atenção com a higiene adequada e com o tipo de água que está sendo utilizada no preparo dessas comidas e bebidas. Segundo a médica água contaminada é um dos primeiros passos para uma contaminação.
 
“Os alimentos que ficam expostos muito tempo à temperatura ambiente, como os salgadinhos e petiscos de praia e os alimentos de restaurante self-service estão entre os grandes vilões da infecção gastrointestinal”, diz. Além disso, a nutróloga alerta para a falta de higiene na manipulação dos alimentos também esconde riscos de uma contaminação que traz sintomas desagradáveis como náusea, vômito, diarreia, febre, cefaleia e até desidratação grave.
A desidratação é, inclusive, outro ponto fraco do verão. “Perdemos cerca de 2,5 litros de água por dia no suor, nas fezes, na urina e na respiração, mas com o calor, esse valor pode aumentar.

 A desidratação é grave e deve ser evitada. Para isso, basta procurar sombras e locais arejados, usar roupas leves e ingerir bastante líquido”, diz a nutróloga. Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão são os que mais requerem cuidados. Em caso de perda de líquidos severa seguido de diarreia e vômitos, é muito importante não deixar de consultar um médico.

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