Nutróloga ensina como voltar à forma
depois da chegada do bebê e ressalta a importância da alimentação
nutricionalmente balanceada, mas nunca restritiva
O mito de que as mulheres devem “comer por
dois” durante a gravidez já caiu por terra há muito tempo, mas muitas ainda
insistem em caprichar nas refeições e, com isso, acabam engordando mais do que
deveriam. A nutróloga e especialista em emagrecimento Ana Luisa Vilela, da
capital paulista, conta que a quantidade de peso ideal a ser aumentada durante
a gestação varia de oito a 12 kg e que durante o período e também no pós-parto,
não é o momento adequado para se fazer dieta. “Tanto a gestante quanto a mulher
em puerpério devem ter uma alimentação nutricionalmente balanceada, mas nunca
restritiva”, conta.
Para recuperar a silhueta, a mamãe conta
com uma grande aliada: a amamentação, que leva com ela muitas calorias para a
produção do leite. “Enquanto a mãe amamenta, ela pode até fazer dieta, mas deve
ser algo acompanhado diretamente pelo nutrólogo ou nutricionista para que ela
não tenha nenhuma deficiência ou adoeça”, diz a médica. Enquanto uma dieta
“convencional” segue a linha das 1400 calorias diárias, para a nova mamãe a
necessidade fica em torno de 1900 calorias, aproximadamente.
Os exercícios físicos também são
bem-vindos, mas Ana Luisa alerta que o tipo de parto é determinante em quando e
que tipo de atividade a mulher vai praticar: “quem passou por uma cesárea deve
ficar pelo menos quatro meses longe da musculação. Não pode levantar peso e nem
fazer muito esforço. O ideal para todas é então a caminhada. Gratuita e eficaz,
acelera a queima de gorduras. Indico sempre que a mãe coloque metas diárias de
passos a serem dados. O ideal é que ela consiga caminhar dez mil passos por dia
para reconquistar a silhueta de antes, combinando a uma dieta específica para
as suas necessidades”, fala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário