Ao contrário do que
se pensa, o órgão mais sexy do corpo humano é, sem sombras de dúvidas, o
cérebro. Graças a ele que nos sentimos atraídos fisicamente por alguém e graças
também aos seus circuitos neurais que conseguimos atingir o clímax na relação sexual.
Já durante a paquera o cérebro é acionado e diferentes aspectos externos, como
cheiro, voz e aparência da pessoa, combinados a aspectos internos, como a
memória afetiva, fazem com que um casal se sinta atraído um pelo outro.
“A região do
hipotálamo, dentro do cérebro, é responsável pelas emoções e também pelo
orgasmo. Nos lobos frontais e no hipotálamo surge o desejo e se inicia a
secreção de hormônios que solicitam ao corpo que se prepare para o ato sexual,
deixando o casal excitado. Em seguida, na sedução, vem a ativação dos gânglios
da base e do tálamo, que fazem com que a consciência fique menos alerta e a
atenção fique totalmente focada na busca pelo prazer. Quando se inicia a
relação sexual, o hipotálamo envia sinais de que o clímax está próximo e
consequentemente se preparar para o orgasmo”, descreve o neurocirurgião
Fernando Gomes Pinto, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O prazer é
entendido pelo cérebro como uma recompensa e não há diferença entre o órgão
masculino e feminino nesse momento. “Apesar do cérebro feminino ser
anatomicamente menor que o masculino, durante o prazer sexual eles agem da
mesma forma e após o ato sexual secretam substâncias
que dão a sensação de relaxamento e bem-estar”, explica o neurocirurgião.
FONTE: Dr. Fernando
Gomes Pinto – Neurocirurgião e Professor Livre
Docente do Hospital das Clínicas de São Paulo. Membro titular da Sociedade
Brasileira de Neurocirurgia – SBN. Graduado em medicina pela faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e residência médica pelo Hospital
das Clínicas FMUSP. Chefe do Grupo de Hidrodinâmica Cerebral da Divisão de
Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
desde 2007. Autor dos livros “Manual de iniciação em neurocirurgia”, “Exercícios
e posturas para o paciente com seqüelas de acidente vascular e outras doenças
neurológicas”, “Você sabe como seu cérebro cria pensamentos?” e “Hidrocefalia
de pressão normal (HPN)”.
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