Ao contrário do que se pensa, participar de “aulas
coletivas” diminui o risco de lesões. Isso porque os exercícios são
cientificamente estudados antes de serem aplicados aos alunos, garantindo não
só mais segurança como também resultados mais eficazes.
Cada aula, com seu grupo específico de exercícios, leva
pelo menos três meses para ser desenvolvida. “Uma equipe multidisciplinar com
conhecimentos em anatomia, biomecânica e fisiologia testa e analisa cada
movimento minuciosamente até chegar ao ponto ideal e seja aplicável a alunos de
diferentes estágios de condicionamento físico”, justifica Robinson Kennedy,
treinador da Body Systems Latin América – maior empresa de fitness e de
ginástica coletiva da América Latina. O resultado é menor índice de joelhos,
ombros, lombar e tornozelos com algum tipo de lesão.
Toda atividade física sem orientação de um professor
causa lesões, podendo prejudicar a boa saúde das articulações. Porém, os
exercícios elaborados nas aulas coletivas são testados e corrigidos para que
reduzam bruscamente as chances de inflamações nos tendões e estiramentos
musculares. A fórmula, de acordo com Kennedy, é baseada em muita pesquisa de
mercado e estudos com o acompanhamento de médicos, fisioterapeutas e até mesmo
especialistas em comportamento humano. “E mesmo com as salas de aula cheias de
praticantes, é um erro acreditar que a ginástica coletiva seja uma fábrica de
lesões”, afirma, mesmo porque, acrescenta ele, “é um contracenso acreditar que
uma aula coletiva, com um profissional altamente capacitado, o risco de lesões
seja maior ou igual do que qualquer atividade praticada sem orientação”.
Cada instrutor da Body Systems passa por treinamentos
trimestrais e essa atualização garante ao aluno praticar uma atividade na qual
seus mestres foram exaustivamente preparados para cumprir sua função sem
colocar seu corpo em risco. Por esta razão, é fundamental que o aluno verifique
se a academia que freqüenta é segura, ou seja, se os professores são
credenciados. “Um profissional mal preparado pode causar danos irreversíveis à
saúde do aluno”, conclui.
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