Especialista
explica como navegar de forma segura e aproveitar as compras online sem
preocupações
O comércio eletrônico, maior segmento do
varejo brasileiro, ganha cada vez mais espaço por proporcionar praticidade e
conforto aos consumidores. Mais de 32 milhões de internautas já fizeram pelo
menos uma compra pela internet, porém alguns cuidados ainda são essenciais para
evitar fraudes eletrônicas.
A Fundação Procon-SP divulgou
recentemente uma lista com mais de 200 sites que devem ser evitados pelos
e-consumidores. As páginas foram consideradas inadequadas após o órgão receber
diversas reclamações sobre as práticas desses comércios eletrônicos, como a não
entrega das encomendas e falha no contato com essas empresas.
De acordo com Flavio Inacio, gerente
de e-commerce da Eletrônica Santana, empresa que está há 48 anos no mercado, em
datas como o Natal é comum aparecerem diversas lojas virtuais expondo preços
bem menores dos oferecidos no mercado. “Nesta época, é preciso pesquisar sobre
a reputação de alguns sites, atentar para avaliações de produtos e serviços e
desconfiar principalmente quando as ofertas estão bem menores que dos
players confiáveis”, explica Flavio. Segundo ele, varejistas devem ficar
atentos ao aumento de fraudes nessa época por conta do volume de pedidos.
Fraudes eletrônicas são capazes de gerar prejuízos significativos aos comércios
eletrônicos e investir em profissionais especializados para um monitoramento da
loja virtual é o ideal.
Veja algumas dicas do especialista para evitar surpresas desagradáveis nas
compras online:
1)
Inicialmente, os sites seguros costumam apresentar a letra “S” no endereço
eletrônico (https://). A letrinha não aparece em todas
as páginas do site, geralmente aparece apenas nas páginas de pagamento.
2)
Os sites de compra nunca solicitam a senha do cartão de crédito. Este é um dado
pessoal e sigiloso. Os selos de segurança no topo ou no final da página também
garantem confiabilidade. Ao clicar, a empresa certificadora de segurança exibe
uma mensagem informando a segurança do site. Alguns sites usam o sistema de
criptografia, e os dados de cartão de créditos não são acessados nem mesmo pela
loja virtual. As senhas de cadastro nos sites devem ter no mínimo oito
caracteres, com letras e números e não devem ser passadas a ninguém.
3)
Além da proteção da loja virtual, os computadores utilizados para a compra
também precisam estar livres de vírus. O consumidor precisa manter sempre o
computador de uso pessoal com um antivírus atualizado. Usar computadores
públicos, como os de lan house, ao realizar compras pela internet pode ser um
risco. Se infectados com programas maliciosos podem manter dados sigilosos e
cair em mãos erradas.
4)
Antes de decidir pela compra, os internautas podem também verificar o histórico
da empresa, através de redes sociais e sites especializados como Reclame Aqui.
Na rede, o usuário consegue ler depoimentos de clientes da empresa, com reclamações
ou elogios a empresa.
5)
Ao realizar uma compra, o cliente deve guardar o protocolo da compra. Os
e-mails e mensagens trocadas entre o consumidor e a empresa, como confirmação
do pedido e outros dados que comprovem a compra devem ser salvos.
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