quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Festa das Herpes, Carnaval lidera a proliferação do vírus

A herpes já caiu na boca do povo. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 90% da população já teve algum contato com o vírus da doença. A má notícia é que na época do Carnaval a contaminação aumenta. Isso porque a “beijação” não é inofensiva. Cerca de 250 bactérias são trocadas em apenas um beijo. Além disso, a combinação de vários dias sem descanso adequado, debaixo de sol intenso, sem hidratação, muita bebida alcoólica e alimentação desequilibrada diminui a imunidade do corpo e a pessoa fica mais suscetível a doença.

Mesmo que no momento do beijo o parceiro não tenha nenhum indício do problema, ele pode ter o vírus causador da doença e transmiti-lo. Depois do contágio, não há cura e a pessoa passa a conviver com o herpes, que pode se manifestar anos mais tarde, geralmente durante as fases em que estiver com a imunidade baixa.

O herpes pode aparecer como um machucado na boca ou até mesmo em outras partes do corpo. Segundo o dermatologista Dr Marcos Bonassi, de São Paulo, o tempo médio entre o contato e os sintomas iniciais é de duas semanas. “Um ardor, uma leve coceira ou um incômodo na região da boca pode ser o anúncio de que o surto de herpes está chegando. Geralmente aparecem bolinhas ao redor da boca e aos poucos vão agravando e se tornando pequenas bolhas, que podem, ainda, se transformar em pequenas feridas”, explica.

Para o tratamento o médico orienta a aplicação tópica de medicamentos em creme compostos de um agente antiviral no local das lesões. “Eles ajudam a acelerar o processo de cicatrização” acrescentando que “em pacientes com casos intensos repetidos de herpes existem medicamentos em forma de comprimidos com atividade inibitória contra o vírus, que pode evitar a recorrencia da herpes”, finaliza.

Serviço:
Clínica Bonassi Dermatologia e Estética
Rua Padre João Manoel, 199 conj 13
Jardim Paulista
São Paulo/ SP
Fone: (11) 3088-0866

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